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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Leite Creme

Leite creme
(6 pessoas)


Ingredientes:
- 1,5 litro de leite
- 12 gemas
- 280 g de açúcar
- 5 colheres (sopa) de maisena
- 1 casca de limão
- açúcar para polvilhar


Preparo:
Bata as gemas e junte a maisena diluída em um pouco de leite.
Aqueça o leite com o açúcar e a casa do limão. Quando começar a ferver, retire a casca do limão e junte as gemas batidas, aos poucos, mexendo bem até engrossar.
Distribua o creme em tigelinhas e deixe esfriar. Antes de servir, polvilhe o açúcar e queime com um ferro quente ou um maçarico até o açúcar formar uma capinha queimada.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lições para bem viver
O pensador russo Gurdjieff, que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver, traçou algumas regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Segundo os especialistas em comportamento humano, quem consegue praticar a metade dessas lições, com certeza terá mais harmonia íntima e menos estresse.

As regras são as seguintes:

Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.

Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser, você mesmo.

Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem achar que isso é o máximo a se conseguir na vida.

Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

Saiba que a família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros.

Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

Uma hora de intenso prazer substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca as oportunidades de se divertir.

Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.

Por fim, entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de você mesmo.

Você sabia?

Que grande número de pessoas gasta boa parte do seu tempo em esforços inúteis e desnecessários?

Pois é! Uns gastam horas tentando fazer com que os outros aceitem suas idéias.

Outros perdem horas de sono pensando no que irão dizer no dia seguinte, numa conversa que não acontecerá.

Tem aqueles que se detém por longo tempo alimentando ilusões.

Isso prova que fazemos esforços inúteis ou até prejudiciais ao nosso bem-estar.

Assim sendo, anote as regras de Gurdjieff e prepare-se para uma vida de melhor qualidade.
 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

   
 


       Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo:
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.

Se a minha voz conseguisse
Dissuadir tua tristeza
E a tua boca sorrisse
Mais sóbria por natureza



 Não a posso renovar

E o brilho vai-se perdendo...

- Sou como as velas do altar
       Que dão luz e vão morrendo
       Não a posso renovar
      E o brilho vai se perdendo
      Sou como as velas do altar
      Que dão luz e vão morrendo


(A poesia é de António Botto, poeta português)


ADORO FLORES, E MARGARIDAS ENTÃO, EU ACHO LINDAS!
MAS ESTA AI, APESAR DE MURCHA E TRISTE, 
NÃO PERDE A SUA DELICADEZA, A SUA ESSÊNCIA.
SÓ ESPERO QUE COMIGO TAMBÉM SEJA ASSIM, 
PQ ESTOU ME SENTINDO EXATAMENTE 
COMO ESTA MARGARIDA, MURCHA.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010


 
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."  Drumond
ESPERA

Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.

Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

                                                      trengo: adorável esposo da trenga

                                                      vamos fazer trenguinhos?





trengo: adorável esposo da trenga 
vamos fazer trenguinhos?


trengo: adorável esposo da trenga  
vamos fazer trenguinhos?
...se estivesse ao pé de ti, calava a tua boca com a minha 
...dava-te um beijo tão longo que até reviravas os olhos, punhas-te em pontas dos pés, e desfalecias nos meus braços
...e calavas-te 
...e ressurgias do nada, como fazes algumas noites no céu da minha cama 

                                                                .

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"¿Por qué lo que está suficientemente bien está suficientemente bien, si es el inconformismo lo que siempre ha movido el Mundo?" José Luis Montes





sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Precisa-se de um amigo


"Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos,que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples,de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."

Vinícius de Moraes
Frase solta

E
mais que
      perdoo, 
  eu


amo.
Como água para chocolate


Como vê, todos nós temos em nosso interior os elementos necessários para produzir fósforo. E além disso deixe-me dizer-lhe algo que nunca confiei a ninguém.

Minha avó tinha uma teoria muito interessante: dizia que ainda que nasçamos com uma caixa de fósforos em nosso interior, não podemos acendê-los sozinhos porque necessitamos, como no experimento, de oxigênio e da ajuda de uma vela. Só que neste caso o oxigênio tem provir, por exemplo, do alento da pessoa amada.

A vela pode ser qualquer tipo de alimento, música, carícia, palavra ou som que faça disparar um detonador e assim acender um dos fósforos. Por um momento nos sentimos deslumbrados por uma intensa emoção. Se produzirá em nosso interior um agradável calor que irá desaparacendo pouco a pouco conforme passe o tempo, até que venha uma nova explosão a reavivá-lo.

Cada pessoa tem de descobrir quais são seus detonadores para poder viver, pois a combustão que se produz ao acender-se um deles é o que nutre de energia a alma. Em outras palavras, esta combustão é seu alimento.

Se uma pessoa não descobre a tempo quais são seus próprios detonadores, a caixa de fósforos se umedece e já não podemos acender um só fósforo. Se isso chegar a acontecer, a alma foge de nosso corpo, caminha errante pelas trevas mais profundas tentando em vão encontrar alimento por si mesma, ignorando que só o corpo que deixou inerme, cheio de frio, é o único que podia lhe dar isso.

Se alguém sabia disso era ela. Infelizmente tinha de reconhecer que seus fósforos estavam cheios de mofo e umidade. Ninguém podia voltar a acender um só."



Laura Esquivel. Como água para chocolate. 1993. pág. 94-95

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


ENCONTRO COM PESSOA




Vem sentar-te comigo,Lídia, à beira do rio
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa e não estamos de mãos enlaçadas
          ( Enlacemos as mãos )"

Não pude resistir ao amável convite e sentei-me ao seu lado, olhando-o como se nos conhecêssemos de há décadas (o que nada tem de inverdade) e como soubesse que aquela ocasião era única , absoluta e irresponsavelmente única, esforcei-me por não pensar na pessoa que estava ali a não ser como um velho conhecido:
- Enlacemos as mãos, senhor, que o mundo é tão grande e tão grandes são seus descaminhos que não é raro perderem-se os que se amam e os que não. De mãos dadas, ao menos, sabemos que há mais alguém vivo nesta terra.
  "- O que há em mim é sobretudo cansaço/ Não disto nem daquilo,Nem sequer de tudo ou de nada:Cansaço assim mesmo, ele mesmo/ Cansaço." 
                                                        
O cansaço que há em mim é um cansaço de mim . Eu  peso em mim e de tal forma e com tal volume que minhas pernas parecem que se vergam.
 - Não, não é cansaço,
É uma quantidade de
desilusão.
( . . .  )
Não, cansaço não é ...
É (eu) estar existindo 
E também o mundo
Com tudo aquilo que
contém.
 ( . . .  )
 Não.  Cansaço por quê?
 É uma sensação abstrata
 Da vida concreta —
 Qualquer coisa como um grito 
 Por dar.
                                                    
- Devo eu gritar, então, para que minh'alma se liberte de mim e rode o infinito como antes de eu nascer , quando era leve e fugaz ? 
Do que quero renego, se o querê-lo me pesa na vontade
Nada que haja vale que lhe concedamos
Uma atenção que doa. 
Meu balde exponho à chuva, por ter água. 
Minha vontade, assim, ao mundo exponho, 
Recebo o que me é dado, 
E o que falta não quero."

 " E o que falta não quero", diz-me assim, como a quem tudo basta. Ou o nada é que basta. Mas tenho em mim uma ânsia vã de buscar estrelas do céu ou dos mares como quem procura fora o que não encontra em si. Penso . . . 
                         ( Interrompe-me com a firme complacência e um tanto blasé dos que podem sê-lo )
 - Há metafísica bastante em não pensar em nada.
   Que idéia tenho eu das cousas?
   Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
   Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
   E sobre a Criação do Mundo? 
   Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
   E não pensar. (...) 
   
   Fiquei calada. Calada e olhando para ele fumando o seu cigarro. Acendi o meu em comunhão. Por que não?  
   Naquele momento, além de palavras, tínhamos algo mais em comum: o cigarro, suas espirais e um mesmo vício. Ele não sorria muito e a sua voz era baixa, grave e calma. 
   Imaginei-o declamando Poema em linha reta com aquela voz e quase comecei a rir ; então me lembrei, em tempo, que poemas como aquele não saíam de gargantas, mas de qualquer outro lugar , mais profundo e menos reconhecível.
   Seus olhos miúdos passaram por mim muito rápidos, e então, sem pensar, usei suas palavras :

    - "Não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer nada.À parte isso,tenho em mim todos os sonhos do mundo.(  . . .  )Fiz de mim o que não soube. E o que podia fazer de mim não o fiz.O dominó que vesti era errado.Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.Quando quis tirar a máscara, estava apegada à cara."

 Não usaste máscara, nunca foste nada além de ti mesma. Vejo tua alma tão claramente quanto a fumaça que expiras, como os sonhos e as verdades que te compuseram assim. O dominó não poderia ser errado porque não havia dominó. Se te conheceram logo por quem não eras;  logo, não havia por que te desmentires.E se te sentes perdida, bem-vinda sejas ao solitário mundo das palavras, onde adentraste, creio eu,com a inconseqüência das crianças e o instinto próprio dos insanos.


(Este foi só o primeiro)

terça-feira, 2 de novembro de 2010




Quelqu'un M'a Dit

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux

Refrain:
Pourtant quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore.
Serais ce possible alors ?

On dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parait qu'le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou

Au refrain

Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
"il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"

Tu vois quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux,

Au refrain

Alguém Me Disse

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz seus investimentos

(Refrão)
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava.
Seria possível então?

Disseram-me que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco

(Refrão)

Mas quem me disse que você ainda me amava?
Eu não recordo mais, já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
'ele ama você, isso é segredo, não diga a ele que eu disse a você'

Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me amava, disseram-me isso de verdade...
Que você ainda me amava, Seria isto possível então?

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a seus investimentos

(Refrão)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


                                          Deus, não permita que eu morra sem que antes aí esteja.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

http://snd.sc/cB2lwx



Dizem que ninguém é insubstituível. Abro excessão para Fernando Pessoa na voz de Antonio Cardozo Pinto.

domingo, 24 de outubro de 2010

                           O AMOR É SOFREDOR ...

 
é benigno; o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece.Não se porta
com indecência,não busca os
seus interesses, não se irrita, não
suspeita mal; Não folga com a
injustiça, mas folga com a
verdade. Tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta. 1 Cor
13-4

sábado, 23 de outubro de 2010

Mouraria

Mouraria é um dos mais tradicionais bairros da cidade de Lisboa, que deve o seu nome ao facto de D. Afonso Henriques, após a conquista de Lisboa, ter confinado uma zona da cidade para os muçulmanos. Foi neste bairro que permaneceram os mouros após a Reconquista Cristã, assim como os judeus, que também foram confinados aos bairros do Castelo.
Neste e nos bairros circundantes, tiveram origem as primeiras produções de artemudéjar portuguesa, que viriam a dar alas para o surgimento do Manuelino. A dolência e a melancolia dos cânticos muçulmanos estão na origem do Fado.
Maria Severa Onofriana, filha de uma prostituta, nasceu na Rua do Capelão, junto aoBeco dos Três Engenhos. Maria Severa foi a primeira fadista portuguesa e a expressão máxima do fado à época.
Na casa em frente, nasceu já no século XX, aquele que foi considerado o "rei do fado da Mouraria", Fernando Maurício. A Rua do Capelão faz hoje parte da iconografia do Fado. Mais acima, numa casa cor-de-rosa da Travessa dos Lagares, cresceu Mariza, a mais internacional fadista portuguesa. Junto à casa, agora fechado ao público, localizava-se o restaurante Zalala, onde Mariza aprendeu a cantar fado. A pouca distância da Mouraria, na freguesia da Pena, nasceu o maior nome do fado e uma das maiores figuras nacionais de sempre, Amália Rodrigues.
Depois da abertura ao público do Centro Comercial da Mouraria no Martim Moniz, o bairro tornou-se num local bastante movimentado e acolhedor. Actualmente a Mouraria é um ponto de encontro de gentes de diferentes culturas e, simultaneamente, um local que mantém vivas as suas antigas tradições populares, como se pode confirmar pela existência de várias casas de fado, bares, tabernas e colectividades culturais e desportivas a par de estabelecimentos comerciais de origem chinesa e indiana, entre outros.
                                                                       Mouraria

COMO USAR CORES: ROSA EDITION

publicado por: Cristina
Cor de rosa é a cor mais feminina de todo o arco-iris, não é mesmo? E por conta disso a maior dificuldade de usar rosa é tentar não parecer que a gente pegou emprestado a roupa da Barbie! Daí que o desafio é montar looks super sofisticados, ou divertidos, ou criativos ou até com uma carinha tomboy, e assim fugir de um visual óbvio e até caricato. Tem uma galeria inteira de looks bem não-batidos lá embaixo pra gente se inspirar.
Usar peças que não tenham outros elementos super femininos (tipo laços, rendas, babados, e tals) já é um bom caminho. Tecidos de qualidade, sejam os mais requintados – como sedas e cetins – ou os mais confortáveis – como linho, algodão ou tricô – em produções mais mais ousadas em coordenações de cores, também ajudam! Então vamos lá pensar juntas em algumas combinações boas:
Rosa e neutros – rosa e preto não vale, né!?! rosa com tons de marrom, com cáqui, com cinza e com marinho fica beeeem mais legal. Mas a nossa coordenação favorita é rosa e vinho!!! Fica super chique, porque é tom-sobre-tom, mas ainda assim bem original.
Rosa e coloridos – rosa + azul, rosa + amarelo, rosa + laranja… muito legal! E a gente não está sugerindo uma blusa rosa com uma calça amarela. Essas coordenações podem aparecer em detalhes, acessórios ou estampas. As preferidas são rosa e vermelho ou rosa e lilás: são divertidas, mas ainda assim não são tão “malucas”!
A gente fala pra tomar cuidado com rosa e verde, pra não ficar com cara de Mangueira (haha)! Mas o cuidado está nos tons das duas cores, porque um rosa mais apagado, tipo rosa antigo, fica super bacana com um verde militar!
E é bom lembrar que aquele tom de rosa bem clarinho, quase nude, é facílimo de coordenar porque é quase um bege, mas ainda assim é rosa (e esse rosa-nude fica, sim, interessantíssimo com preto, ainda mais em sobreposições!)
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