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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Douro - majestoso - Foto de Henrique Magalhães
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quarta-feira, 30 de maio de 2012


Frases que nos deixam felizes:
Caranguejo: Que bom poder te ter ao meu lado, hoje percebo que preciso de você para ser feliz.

Libra: Você está tão linda hoje, te senti até mais decidida.

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segunda-feira, 28 de maio de 2012



 Receita das Fatias Douradas.

Ingredientes: 1 pão de kg ( que de boas fatias ) ; óleo para fritar ; leite q.b. ; ovos ; canela ; açúcar ; 1 casca de limão ; 1 pau de canela.
Confecção: Fatie o pão, com a espessura de cerca de 1 cm. Ponha uma frigideira ao lume e leve o óleo à fervura. Encharque o pão no leite ( amorne o leite com a casca de limão e o pau de canela ) e depois nos ovos batidos e leve a fritar.
Depois de fritas as fatias passe por uma mistura de açúcar e canela.
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domingo, 27 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012


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A consciência de que tudo passa é insistentemente cantada por Reis. Ao homem
cabe apenas aceitar, uma vez que nada pode. Mas se a morte é inevitável é possível, no
entanto, aguardar pela sua chegada aproveitando o que de bom é passível de ser
aproveitado, como o vinho e as flores:
TÃO CEDO PASSA tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada. (PESSOA, 1977, p. 277, ode 358).
Se na vida tudo é tão pouco como o poeta afirma, resta apenas aproveitar o
pouco que se tem. Em determinados momentos, Ricardo Reis parece assumir a postura
Horaciana no que diz respeito a aproveitar o dia, condenando quem procura enxergar
para além do momento ou para trás dele:
Por que tão longe ir pôr o que está perto –
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este é o momento, isto
É quem somos, e é tudo. (PESSOA, 1977, p. 290, ode 420)..

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dieta para chegar elegantérrima em Portugal! Afinal, faltam só 55 dias! hehehe


Dieta da xícara de chá
Coma tudo medido em porções do tamanho de uma xícara de chá. Uma xícara de chá de arroz, uma xícara de chá de feijão, uma xícara de chá de leite condensado… Opa! 
Dieta da despensa vazia
Seja simples e prática: não faça feira. Não tendo nada pra comer em casa, o problema está automaticamente resolvido. 
Dieta do restaurante francês
Prato francês é tudo muito caro para um tiquinho de comida. Coisa chique e fina. Pague muito, coma pouco e emagreça com elegância.

Dieta do exame de sangue
Adeus ataques de comilança à noite. Viva às 12h de jejum necessário para coleta de sangue! 
Dieta do depósito apertado
Peça para algum homem MUITO forte apertar todos os vidros de guloseimas na sua casa. É tiro e queda.

Dieta do pires
Coma o quanto quiser, contanto que caiba tudo num pires.Não vale empilhar. 



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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Eu quero a pureza de um amor cheio de sacanagem.
Pra juntar a fome com a vontade de comer.


Bolo de chocolate de caneca (para fazer no micro-ondas!)

Tempo de preparo: 5 minutos + 3 minutos de micro-ondas


Rendimento: 2 porções
Ingredientes
1 ovo
4 colheres de sopa de leite
3 colheres de sopa de óleo (ou manteiga derretida, na versão da Rita)
4 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de farinha
3 colheres de sopa de chocolate em pó (ou 2 colheres de sopa de cacau em pó, na versão da Rita)
½ colher de chá de fermento em pó
Modo de preparo
Numa tigela média coloque o óleo (ou a manteiga derretida no micro-ondas – em torno de 30 segundos, depende do seu forno). Junte o ovo e bata com um garfo (ou fouet – aquele batedor de inox/silicone) até a mistura ficar homogênea. Acrescente aos poucos o leite, o açúcar, a farinha e o chocolate ou o cacau. Sempre mexendo. Por último coloque o fermento e misture delicadamente. Coloque metade da massa em cada caneca (300ml cada) e leve por 3 minutos ao micro-ondas na potência máxima.

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

Mãe: 
Que desgraça na vida aconteceu, 
Que ficaste insensível e gelada?
 
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Poema: Miguel Torga

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sábado, 5 de maio de 2012

NUNO JÚDICE, in O ESTADO DOS CAMPOS (Pub. Dom Quixote, 2003)

A TUA MÃO

Tiro a mão que me esconde o triângulo,

 e ela resiste à mão que a desvia: mas
procuro acertar no seu ângulo, e entre
-ver a fresta por onde o amor corria.

Beijo essa não e ela abre o caminho
para onde me encontro e me perco.
bebendo desse cálice o puro vinho
que me libera sem sair do cerco.

Amo a tua mão que me guia e prende,
a doce mão de tão finos dedos
a que o meu desejo se rende;

e ao procurá-la, sabendo o que me faz,
deixo que me ensine os seus segredos,
e guardo-a na minha, quando ma dás.



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sexta-feira, 4 de maio de 2012


Apontamento, Álvaro de Campos
“A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?

Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmo, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.

Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
(“Apontamento”; 1929)

Cosmopolita, trilíngue (inglês e francês, além do português natal), alma andarilha, Álvaro de Campos é o oposto de Caeiro. Gosta das máquinas e engrenagens e das sensações da grande cidade – esse é o seu lado eufórico. Mas também é o heterônimo de Pessoa que mais se desiludiu com a própria poesia, admitindo que tudo o que escreveu não passou de palavras, ilusão.

Para saber mais sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos, leia aentrevista com Fernando Segolin, professor de Pós-Graduação de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP e “pessoano” por excelência
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terça-feira, 1 de maio de 2012


Dia 1º de junho de 2010-06-02

Inês Pedrosa

Livros:
- A eterni// e o desejo

- Fazes-me falta

 [1/6/2010 23:19:21]  gosto do arrepio da tua língua na minha nuca, gosto que me digas quero mais quando creio já ter dado tudo.
[1/6/2010 23:20:23]  Gosto das palavras obscenas que inventamos juntos, feitas de restos de barcos e impérios lodos e dolos do nosso passado
[1/6/2010 23:21:02]  porque te amo, semeei em ti partes de mim
[1/6/2010 23:26:25]  perdi-te na imensidão da noite, vou vagueando em torno da imagem que criei de ti, até te reencontrar.
Gladíolos
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