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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MARIA TERESA HORTA, in SÓ DE AMOR (Quetzal Editores, 1999)

OS SILÊNCIOS

Não entendo os silêncios
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo

Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo
que não digo

Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei não te persigo

Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo

3 comentários:

  1. Boa noite, Inês.

    Alguns silêncios são mapas pedindo para serem percorridos.

    Que lindo poema!

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    Respostas
    1. Olá Moa!
      Bem vindo!
      Lindo poema mesmo. Os escritores portugueses me encantam!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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