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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

MARIA JOÃO SARAIVA, in "A DOR QUE ME DEIXASTE"

"Mitiga-se a dor quando te suspendo em memórias e fantasias de nós, mas se corro para me aninhar em ti, fica-me apenas o vazio do teu abraço.

As minhas mãos, côncavas, acolhem-te no que me 

deste e é como segurar a água de um rio na palma da mão. Vais-te. Estou só. Cobre-me então o véu da melancolia”

“Esta tarde deitei-me na linha do horizonte, abandonei-me
naquela lonjura, embalada nas cálidas águas do mar, com o céu a cobrir de púrpura a minha pele. Talvez ali, naquela planície de calmaria, adormeça a minha dor, adormeça a minha dor…”

“Por vezes ainda tenho saudades do tempo em que entravas pela janela com as mãos cheias de luar para mim."

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